terça-feira, 30 de junho de 2009

A Crônica na sala de aula - Proposta didática


A CRÔNICA NA SALA DE AULA



PROPOSTA DIDÁTICA


• ESCREVER E ARTICULAR
• VER E CRIAR




PROFª ELIVETE RODRIGUES DA SILVA

PROFº GIOMÁRIO NUNES TORRES




A crônica na sala de aula.


Turma: 7ª série e Recuperação Paralela


Crônica: No dia que o gato falou.


Autor: Millôr Femandes


Material de apoio: Ensinar e Aprender 3 - Ficha para grupos A.


Exercitando
Breve contextualização Roda leitura Interpretação
Releitura transformando em H.Q.
Produzindo uma história em quadrinhos
Aspectos a serem trabalhados:


_ diferentes aspectos das histórias em quadrinhos
_ criar o argumento
_fazer o esboço com indicações de personagens, falas, molduras e seqüências de quadrinhos
_ fazer o desenho a lápis
_ colocar as falas, legendas e onomatopéias
_dar o acabamento: cobrir o desenho a tinta e colori-lo.




segunda-feira, 29 de junho de 2009

Para quem acha que tudo foi "maravilhas no descobrimento do Brasil...

Você já imaginou a situação dos renegados de portugal que aqui eram deixados?

JEITINHO BRASILEIRO

Não sou Pero Vaz Caminha, mas também deixarei minha carta. Por não ser nobre, vossa alteza nunca a terás em mãos, mas um dia quem sabe, alguém ler irá.
Estou eu aqui olhando a imensidão do mar, imaginando onde estará a terra que deixei, banido. Vi o navio se distanciar cada vez mais e me deixar nessa terra verde. Português, cristão, ladrão...
Aqui estou eu despido, como os habitantes que aqui encontrei, pois essa terra é quente como o inferno. Quando olho a minha volta apenas vejo mata fechada, nada parecida com as quintas ou as tabernas que serviam bons vinhos. A bebida por aqui é o “cauim”, feita pelos nativos mastigando milho e cuspindo esperando a fermentação, parecida com outra que será referenciada pelo grande governante que um dia surgirá nessa terra. Pobre povo, mal sabe que praticamente desaparecerão: trabalho, cachaça,doenças,matanças, bandeirantes,antenas parabólicas, interet, será seu fim.
Odeio essa terra que condenado fui, não posso expressar o quanto, ninguém me ouviria, mas a nobreza há de chegar, aliás de partir e se expressar: dessa terra não levo nem o pó, esse “quinto dos infernos”.
Sei que o que pega é praga de mãe e de padre, mas a minha há de pegar, e como vingança nessa terra a política há de chegar.
E você que hoje lê esta carta, pode se perguntar como sabia disto tudo? Bem simples: Existirá um dia o chamado “ jeitinho brasileiro”. Foi o que fiz. Veio comigo riquezas na ceroula, diga-se passagem daqui uns quinhentos anos não será novidade e encontrei o que aqui os habitantes chamam de Pajé , que em troca me ensinou a incorporar espíritos que informações me trazem como bons peritos.
Vou terminando por aqui, assim encerro meu desatino. Por mim Joaquim Esaltino.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Aplicação de uma crônica em sala de aula

Se você pensa que crônica é somente para ser trabalhado em Língua Portuguesa....
Aí vai uma idéia:

Crônica: Herói, morto,nós
Autor: Lourenço Diaféria

É uma crônica muito bem estruturada para trabalhar na disciplina de História.
Veja a crônica na íntegra em http://almanaque.folha.uol.com.br/brasil2_13fev1980.htm e saiba uma pouco mais sobre esse grande autor.

Sugestão de temas a serem trabalhados com o texto:

  • Período militar
  • Os Três poderes da República
  • Movimento das diretas
  • Política nos dias atuais

Experiencia:

Na escola foi trabalhado o texto e várias questões foram levantadas:

  • Políticos heróis?
  • Voto como poder de mudança
  • impeachemt
  • Fechamento das Câmaras no período militar
  • Opinião de pessoas de mais idade sobre o período

Várias habilidades podem ser trabalhadas:

  • formulação de questões
  • observação
  • estabelecimento de relações
  • descrição de situações
  • trabalho em grupo
  • argumentação
  • elaboração de relatório
  • comunicação
  • contextualização

Esperamos que a idéia, seja útil....

Professores: Nilva e Valdenir

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Vende-se ruas

Americana virou sátira nacional e olha que desta vez não foi por causa dos “monstros gigantes” que “guarda” ou “assusta” a entrada da cidade, caiu nas mãos dos repórteres do programa CQC. Aqueles que foram impedidos de entrar no Congresso Nacional por conta de fazerem perguntas verdadeiras aos deputados.
No mês de abril do corrente ano, a sessão camararia aprovou de forma fácil, porém inconstitucional, a doação de ruas públicas à empresa privada. A aprovação foi justificada com a ideia de oferecer melhorias aos moradores locais, melhorias que o próprio poder público deveria oferecer, mas tira o corpo fora e joga na mão da iniciativa privada. Uma verdadeira troca de favores.
Enquanto na Amazônia comercializa-se a floresta, Americana lança assim um novo de tipo de comércio, a venda de ruas! E tudo isso se justificará com a solução para problemas sociais, tentarão “resolver” os problemas criando outro, impedindo os moradores de se deslocar por vias públicas, contrariando o direito constitucional de ir e vir.
Com tantos problemas de ordem social que a Princesa Tecelã tem, poderemos prever a venda de parte da Avenida Brasil ou até mesmo a Cillos, Campos Salles e Fernando de Camargo com o seguinte slogan: “Compre uma parte do canteiro e ajude a recuperar a Gruta Dainese ou o Ribeirão Quilombo”, “Compre um pedaço de rua e tire as crianças das ruas”, “Compre um pedaço de rua e garanta boa educação”, “Compre uma rua e assim permitirá mais médicos nos postos”, problemas é o que não faltam e de pedaço em pedaço, logo teremos uma cidade privada, constituída com o ideal de resolver um problema adquirindo outro! Há um interesse maior por parte desses favores do que oferecer melhorias locais é certo que nesse meio sujo da política é incontestável que haja interesses em buscar reeleição e até mesmo a existência de pagamento àqueles que votaram favorável a doação.
O povo precisa fiscalizar, precisa ser como os repórteres do CQC e fazerem perguntas que tantos desejamos obter resposta, comparecer nas Câmaras e cobrar aquilo que deseja ser feito para bem da comunidade. Não basta eleger, é preciso acompanhar a vida política daqueles que votamos e saber se estão cumprindo corretamente o seu papel de representante do povo.



Profº Nilva Rodrigues Martins
Profº Giomário Nunes Torres



Notícia: CQC tenta ‘comprar’ rua e oferece mala de ‘dinheiro’ - Jornal O Liberal – 19 de junho de 2009 – página 5.

" Vamos Compartilhar"

Olá amigos, vamos compartilhar experiências, e novas crônicas....